Tragédia é tema da campanha ‘Amanhã pode ser tarde’: alerta para a importância da prevenção de acidentes de trabalho
Os vídeos serão divulgados nas redes sociais e canais do Projeto Legado de Brumadinho a partir de quarta-feira (27/07), Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, com o objetivo de servir de alerta para que tragédias como a que ocorreu em Brumadinho não aconteçam mais
A campanha publicitária “Amanhã pode ser tarde” vai veicular vídeos com fortes depoimentos de familiares de pessoas que perderam a vida no rompimento da barragem de rejeitos da mina Córrego do Feijão da Vale S.A, no dia 25 de janeiro de 2019, em Brumadinho (MG). Os vídeos serão divulgados nas redes sociais e canais do Projeto Legado de Brumadinho na próxima quarta-feira (27/07), Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, com o objetivo de servir de alerta para que tragédias como a que ocorreu em Brumadinho não aconteçam mais. A Associação Brasileira de Comunicação Pública é parceira do projeto com apoio técnico na campanha e na realização de eventos sobre a comunicação pública em situações de emergência.
Foram produzidas três peças publicitárias com testemunhos de familiares. A tragédia resultou na morte de 272 pessoas e a campanha traz a dimensão humana por trás do colapso da barragem. São vídeos com depoimentos de uma mãe, uma irmã e um primo, respectivamente, de Priscila Elen Silva, 29 anos, Sirlei de Brito Ribeiro, 48 anos, e Flaviano Filho, 34 anos, mortos brutalmente em decorrência do rompimento do reservatório de rejeitos de mineração. A campanha deverá contar com a veiculação espontânea nas redes de veículos públicos e em emissoras privadas. Os cards das ações publicitárias já foram divulgados nos canais do Projeto Legado de Brumadinho.
A segunda fase da campanha será em novembro, com novos depoimentos de parentes das vítimas. Novembro marcará os 7 anos de outra tragédia na mineração – a de Mariana (rompimento da barragem da Samarco, que é um empreendimento conjunto da Vale e da BHP Billiton). A campanha culminará em janeiro de 2023, data em que já terão se passados 4 anos da maior tragédia trabalhista do País.
Das 272 mortes, 251 vítimas eram trabalhadores (131 empregados da Vale e 119 funcionários terceirizados) soterrados no dia da tragédia, considerada o maior acidente de trabalho da história brasileira, de acordo com o Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG) e a Justiça do Trabalho de MG.
O número total de acidentes de trabalho no Brasil impressiona. Em 2021, 2.219 trabalhadores sofreram acidentes de trabalho no setor de mineração no Brasil, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Ao todo, em todos os setores econômicos, foram registrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 571 mil acidentes de trabalho no País no ano passado.
A linha da campanha
A campanha publicitária baseia-se na ideia de valorização da história de vida de cada vítima da tragédia, indo além dos números do rompimento da barragem. Com base em testemunhos reais, familiares contam, nos vídeos, histórias de afeto, falam do sentimento de tristeza pela perda dos parentes e da saudade dos entes queridos.
Colhidos junto a integrantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), os três vídeos começam com a impactante imagem do exato momento em que a enorme barragem, com cerca de 12 milhões de m³ de rejeitos de minério de ferro, entra em colapso, provocando uma onda de lama que causou um rastro de destruição em Brumadinho e região.
Segundo Lariza Squeff, diretora da LS Comunicação, que coordena as ações de comunicação e publicidade do Projeto, os três vídeos, de 47 segundos cada, “se baseiam na ideia do direito à memória das histórias das vítimas, além de servir de alerta sobre os danos existenciais causados nos familiares e sobre os danos ambientais”. A campanha segue a premissa do Projeto Legado de Brumadinho de assegurar o direito à memória das histórias das vítimas, além de servir de alerta para que o descuido com a vida humana e com a segurança no trabalho não voltem a se repetir.
Os familiares que dão seus testemunhos nos vídeos emprestam legitimidade e credibilidade para contar uma história que não pode ser apagada da memória coletiva.
Alexandra Andrade, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos, salienta que “o Brasil tem o péssimo hábito de esquecer e não aprender com suas tragédias. É preciso dar voz às pessoas que estão vivendo essa perda. Os erros precisam se tornar lições para que nunca mais sejam cometidos. Quando o valor da vida só está presente em campanhas corporativas bonitas, de responsabilidade social e ESG [Environmental, social and governance – meio ambiente, social e governança], bate um sentimento de grande frustração. É fundamental lembrar que, nos casos de Brumadinho e de Mariana, as empresas deixaram seus trabalhadores e a comunidade totalmente vulneráveis”.
Para assistir os vídeos, basta acessar abaixo ou entrar no Youtube do Projeto Legado de Brumadinho.
Os vídeos serão divulgados nas redes sociais e canais do Projeto Legado de Brumadinho a partir de quarta-feira (27/07), Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, com o objetivo de servir de alerta para que tragédias como a que ocorreu em Brumadinho não aconteçam mais
A campanha publicitária “Amanhã pode ser tarde” vai veicular vídeos com fortes depoimentos de familiares de pessoas que perderam a vida no rompimento da barragem de rejeitos da mina Córrego do Feijão da Vale S.A, no dia 25 de janeiro de 2019, em Brumadinho (MG). Os vídeos serão divulgados nas redes sociais e canais do Projeto Legado de Brumadinho na próxima quarta-feira (27/07), Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, com o objetivo de servir de alerta para que tragédias como a que ocorreu em Brumadinho não aconteçam mais. A Associação Brasileira de Comunicação Pública é parceira do projeto com apoio técnico na campanha e na realização de eventos sobre a comunicação pública em situações de emergência.
Foram produzidas três peças publicitárias com testemunhos de familiares. A tragédia resultou na morte de 272 pessoas e a campanha traz a dimensão humana por trás do colapso da barragem. São vídeos com depoimentos de uma mãe, uma irmã e um primo, respectivamente, de Priscila Elen Silva, 29 anos, Sirlei de Brito Ribeiro, 48 anos, e Flaviano Filho, 34 anos, mortos brutalmente em decorrência do rompimento do reservatório de rejeitos de mineração. A campanha deverá contar com a veiculação espontânea nas redes de veículos públicos e em emissoras privadas. Os cards das ações publicitárias já foram divulgados nos canais do Projeto Legado de Brumadinho.
A segunda fase da campanha será em novembro, com novos depoimentos de parentes das vítimas. Novembro marcará os 7 anos de outra tragédia na mineração – a de Mariana (rompimento da barragem da Samarco, que é um empreendimento conjunto da Vale e da BHP Billiton). A campanha culminará em janeiro de 2023, data em que já terão se passados 4 anos da maior tragédia trabalhista do País.
Das 272 mortes, 251 vítimas eram trabalhadores (131 empregados da Vale e 119 funcionários terceirizados) soterrados no dia da tragédia, considerada o maior acidente de trabalho da história brasileira, de acordo com o Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG) e a Justiça do Trabalho de MG.
O número total de acidentes de trabalho no Brasil impressiona. Em 2021, 2.219 trabalhadores sofreram acidentes de trabalho no setor de mineração no Brasil, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Ao todo, em todos os setores econômicos, foram registrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 571 mil acidentes de trabalho no País no ano passado.
A linha da campanha
A campanha publicitária baseia-se na ideia de valorização da história de vida de cada vítima da tragédia, indo além dos números do rompimento da barragem. Com base em testemunhos reais, familiares contam, nos vídeos, histórias de afeto, falam do sentimento de tristeza pela perda dos parentes e da saudade dos entes queridos.
Colhidos junto a integrantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), os três vídeos começam com a impactante imagem do exato momento em que a enorme barragem, com cerca de 12 milhões de m³ de rejeitos de minério de ferro, entra em colapso, provocando uma onda de lama que causou um rastro de destruição em Brumadinho e região.
Segundo Lariza Squeff, diretora da LS Comunicação, que coordena as ações de comunicação e publicidade do Projeto, os três vídeos, de 47 segundos cada, “se baseiam na ideia do direito à memória das histórias das vítimas, além de servir de alerta sobre os danos existenciais causados nos familiares e sobre os danos ambientais”. A campanha segue a premissa do Projeto Legado de Brumadinho de assegurar o direito à memória das histórias das vítimas, além de servir de alerta para que o descuido com a vida humana e com a segurança no trabalho não voltem a se repetir.
Os familiares que dão seus testemunhos nos vídeos emprestam legitimidade e credibilidade para contar uma história que não pode ser apagada da memória coletiva.
Alexandra Andrade, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos, salienta que “o Brasil tem o péssimo hábito de esquecer e não aprender com suas tragédias. É preciso dar voz às pessoas que estão vivendo essa perda. Os erros precisam se tornar lições para que nunca mais sejam cometidos. Quando o valor da vida só está presente em campanhas corporativas bonitas, de responsabilidade social e ESG [Environmental, social and governance – meio ambiente, social e governança], bate um sentimento de grande frustração. É fundamental lembrar que, nos casos de Brumadinho e de Mariana, as empresas deixaram seus trabalhadores e a comunidade totalmente vulneráveis”.
Para assistir os vídeos, basta acessar abaixo ou entrar no Youtube do Projeto Legado de Brumadinho.
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