Três anos e onze meses
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Esse é um texto difícil. Hoje é Natal. E também é dia 25, dia em que os familiares das 272 vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho são novamente lembrados que até agora ninguém foi responsabilizado pelo rompimento, mesmo já tendo se passado três anos e onze meses.
Todo o dia 25, é um dia de lembrar: que os executivos da mineradora sabiam que a barragem B1 da mina Córrego do Feijão em Brumadinho apresentava problemas de estabilidade, que a rota de fuga não seria efetiva no caso de rompimento da barragem e que escritórios, refeitório e ambulatório estava na rota da lama de rejeito de mineração. Todos esses fatos são públicos e estão fartamente documentados nos relatórios finais das três CPI’s(Senado, Câmara e Assembleia Legislativa MG) que apuraram as causas e responsáveis pelo rompimento da barragem em 25 de janeiro de 2019.
O mês de dezembro trouxe uma nova angústia para os familiares das vítimas e todas as pessoas que fazem parte ou se envolvem com a luta conduzida pela @avabrumoficial na busca por memória, encontro e justiça. A decisão do Supremo Tribunal Federal em alterar a instância do julgamento dos 16 acusados pelo Ministério Público de Minas Gerais, de estadual para federal.
O julgamento dos réus apontados como responsáveis pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão está, portanto, automaticamente adiada, e não há prazo para que a justiça seja feita. A morosidade para julgamento de responsáveis por acidentes de trabalho aumenta a impunidade, o que é péssimo para toda a sociedade.
Mas esse também é tempo de renovar as esperanças. Em especial no Encontro, com a localização dos restos mortais da Cristina Antunes, identificada em 20/12/2022 após 1425 dias de buscas. Essa boa nova, renova a esperança no encontro das últimas três vítimas ainda não resgatas da lama de rejeito de mineração. Esse é passo fundamental, que garante as famílias das vítimas um encerramento de ciclo.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#legadodebrumadinho #brumadinho #amanhapodesertarde
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=180320628015125&set=a.153439114036610
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Esse é um texto difícil. Hoje é Natal. E também é dia 25, dia em que os familiares das 272 vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho são novamente lembrados que até agora ninguém foi responsabilizado pelo rompimento, mesmo já tendo se passado três anos e onze meses.
Todo o dia 25, é um dia de lembrar: que os executivos da mineradora sabiam que a barragem B1 da mina Córrego do Feijão em Brumadinho apresentava problemas de estabilidade, que a rota de fuga não seria efetiva no caso de rompimento da barragem e que escritórios, refeitório e ambulatório estava na rota da lama de rejeito de mineração. Todos esses fatos são públicos e estão fartamente documentados nos relatórios finais das três CPI’s(Senado, Câmara e Assembleia Legislativa MG) que apuraram as causas e responsáveis pelo rompimento da barragem em 25 de janeiro de 2019.
O mês de dezembro trouxe uma nova angústia para os familiares das vítimas e todas as pessoas que fazem parte ou se envolvem com a luta conduzida pela @avabrumoficial na busca por memória, encontro e justiça. A decisão do Supremo Tribunal Federal em alterar a instância do julgamento dos 16 acusados pelo Ministério Público de Minas Gerais, de estadual para federal.
O julgamento dos réus apontados como responsáveis pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão está, portanto, automaticamente adiada, e não há prazo para que a justiça seja feita. A morosidade para julgamento de responsáveis por acidentes de trabalho aumenta a impunidade, o que é péssimo para toda a sociedade.
Mas esse também é tempo de renovar as esperanças. Em especial no Encontro, com a localização dos restos mortais da Cristina Antunes, identificada em 20/12/2022 após 1425 dias de buscas. Essa boa nova, renova a esperança no encontro das últimas três vítimas ainda não resgatas da lama de rejeito de mineração. Esse é passo fundamental, que garante as famílias das vítimas um encerramento de ciclo.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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