Seminário Brumadinho: visões da cidade quatro anos depois do rompimento da barragem da Vale

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Os aprendizados e os desafios que o rompimento da barragem em Brumadinho deixou para a população da cidade, para as vítimas, seus familiares e todo o planeta foram tema do Seminário Brumadinho: visões da cidade quatro anos depois do rompimento da barragem da Vale. Realizado na noite da última quinta-feira (1 de novembro) no auditório da Faculdade Asa de Brumadinho.
Os convidados levaram o público a refletir sobre as consequências do rompimento sob ponto de vista social, ambiental e econômico, os aprendizados de reconstrução, os caminhos em busca de justiça para honrar as vítimas.
“A dor de vocês é uma ferramenta de transformação da história. O que fizeram em Brumadinho e o que vocês estão fazendo agora para manter a memória desta tragédia, de uma perspectiva da história da civilização, é um símbolo e um recado para o mundo”, afirmou @sergiobesserman, professor, ambientalista, membro do Conselho Diretor da @wwfbrasil.
Considerada a maior tragédia trabalhista do país, o rompimento deixou 272 vítimas fatais e danos ao meio ambiente, além de sequelas traumáticas para a saúde da população da cidade e familiares de vítimas. Até hoje, quatro vítimas levadas pela lama de rejeito de mineração ainda não foram localizadas e os responsáveis ainda não foram a julgamento.
“Brumadinho nunca mais será a mesma, principalmente pelos inúmeros problemas que a Vale causou e segue causando no município. Nós fazemos da nossa dor a nossa luta. Esperamos que a punição aos responsáveis aconteça e que Brumadinho seja exemplo de justiça”, afirmou Alexandra Andrade, presidente da @avabrumoficial (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão).
Leia a matéria completa no site do Legado de Brumadinho – link na bio.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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