Nosso Luto é verbo
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Naquela que é considerada a maior tragédia trabalhista brasileira – o rompimento da Barragem da Vale em Brumadinho – duas mulheres esperavam seus primeiros filhos. Fernanda Damian de Almeida, de 30 anos, esperava Lorenzo e estava no 4º mês de gestação. Eliane Melo tinha 39 anos e estava no 6º mês de gestação de Maria Elisa, a primeira filha.
Dessas perdas, que precisam ser ressignificadas, surgem iniciativas como o Projeto Legado de Brumadinho na luta por justiça, no reforço do valor que a vida humana tem, na defesa do trabalho seguro e da preservação do meio ambiente. É uma maneira de honrar a memória de 272 pessoas que perderam a vida.
Por isto, a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM) escolheu transformar o luto em luta, abraçando ações concretas que prestam uma homenagem para as 272 vidas que foram interrompidas.
Neste compromisso de transformar o luto em luta, há conquistas que serão compartilhadas com toda à sociedade, como o dano-morte, ainda em disputa na Justiça. O julgamento na Quarta Turma do TRT-MG, reconheceu, no começo deste ano, que os 131 trabalhadores da Vale mortos no rompimento da barragem de Brumadinho, têm direito a uma indenização de dano-morte. Os trabalhadores de empresas terceirizadas também já recorreram para obter o dano-morte.
O avanço na jurisprudência vai estabelecer um novo marco legal que pode garantir às famílias de vítimas de acidentes de trabalho o acesso a uma indenização mais condizente com a realidade e com a inviolabilidade da vida. A luta da AVABRUM pode deixar um legado para a sociedade brasileira que é garantir esse direito, dos familiares, para todas as situações de tragédias no trabalho que tenham proporcionado grande sofrimento às vítimas.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Para acompanhar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/legadodebrumadinho/photos/a.115283201159533/138233055531214/
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Naquela que é considerada a maior tragédia trabalhista brasileira – o rompimento da Barragem da Vale em Brumadinho – duas mulheres esperavam seus primeiros filhos. Fernanda Damian de Almeida, de 30 anos, esperava Lorenzo e estava no 4º mês de gestação. Eliane Melo tinha 39 anos e estava no 6º mês de gestação de Maria Elisa, a primeira filha.
Dessas perdas, que precisam ser ressignificadas, surgem iniciativas como o Projeto Legado de Brumadinho na luta por justiça, no reforço do valor que a vida humana tem, na defesa do trabalho seguro e da preservação do meio ambiente. É uma maneira de honrar a memória de 272 pessoas que perderam a vida.
Por isto, a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM) escolheu transformar o luto em luta, abraçando ações concretas que prestam uma homenagem para as 272 vidas que foram interrompidas.
Neste compromisso de transformar o luto em luta, há conquistas que serão compartilhadas com toda à sociedade, como o dano-morte, ainda em disputa na Justiça. O julgamento na Quarta Turma do TRT-MG, reconheceu, no começo deste ano, que os 131 trabalhadores da Vale mortos no rompimento da barragem de Brumadinho, têm direito a uma indenização de dano-morte. Os trabalhadores de empresas terceirizadas também já recorreram para obter o dano-morte.
O avanço na jurisprudência vai estabelecer um novo marco legal que pode garantir às famílias de vítimas de acidentes de trabalho o acesso a uma indenização mais condizente com a realidade e com a inviolabilidade da vida. A luta da AVABRUM pode deixar um legado para a sociedade brasileira que é garantir esse direito, dos familiares, para todas as situações de tragédias no trabalho que tenham proporcionado grande sofrimento às vítimas.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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