Mas, até hoje, são quatro anos de silêncio
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O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho ceifou 272 vidas. Esse é o maior acidente de trabalho que já aconteceu no Brasil.
Embora o termo técnico, seja acidente de trabalho, as investigações de 3 CPIs (Senado, Câmara e Assembleia Legislativa de MG), as apurações do Ministério Público e o inquérito da Polícia Federal demonstraram que não foi um acidente, no sentido comum da palavra, que sugere algo inesperado, algo imprevisível. Não foi. Ao contrário, foi uma tragédia anunciada. A barragem não era segura, o refeitório ficava localizado em local inadequado, a rota de fuga era uma peça de ficção e os trabalhadores e a comunidade no entorno da mina corriam perigo.
Em poucas horas, no dia 25 de janeiro de 2019, uma onda de morte e destruição se movendo a mais de 80km por hora atingiu as áreas operacional e administrativa da mina, uma pousada, o bairro Parque da Cachoeira e o rio Paraopeba.
Um dos aspectos que mais chama a atenção no caso de Brumadinho é a fragilidade de seu licenciamento ambiental. Essa situação é detalhada no relatório final da CPI da Câmara dos Deputados, que em sua página 69 tem o seguinte trecho:
“Dessa forma, observa-se que a licença ambiental que englobava o aproveitamento de rejeito da barragem B1 foi emitida sem que a empresa tivesse detalhado todo o projeto de descomissionamento e baseada em um Estudo de Impacto Ambiental defasado, de 2014, que não continha as informações atuais da barragem e do projeto de descomissionamento da estrutura que englobava a retirada de rejeito”.
Esse é só mais um dos muitos motivos que nos levam a propor aqui uma reflexão sobre os impactos da mineração – em nossa vida e no planeta e a necessidade de seguir a legislação e os marcos regulatórios para ter um local de trabalho seguro.
– – – –
Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
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O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho ceifou 272 vidas. Esse é o maior acidente de trabalho que já aconteceu no Brasil.
Embora o termo técnico, seja acidente de trabalho, as investigações de 3 CPIs (Senado, Câmara e Assembleia Legislativa de MG), as apurações do Ministério Público e o inquérito da Polícia Federal demonstraram que não foi um acidente, no sentido comum da palavra, que sugere algo inesperado, algo imprevisível. Não foi. Ao contrário, foi uma tragédia anunciada. A barragem não era segura, o refeitório ficava localizado em local inadequado, a rota de fuga era uma peça de ficção e os trabalhadores e a comunidade no entorno da mina corriam perigo.
Em poucas horas, no dia 25 de janeiro de 2019, uma onda de morte e destruição se movendo a mais de 80km por hora atingiu as áreas operacional e administrativa da mina, uma pousada, o bairro Parque da Cachoeira e o rio Paraopeba.
Um dos aspectos que mais chama a atenção no caso de Brumadinho é a fragilidade de seu licenciamento ambiental. Essa situação é detalhada no relatório final da CPI da Câmara dos Deputados, que em sua página 69 tem o seguinte trecho:
“Dessa forma, observa-se que a licença ambiental que englobava o aproveitamento de rejeito da barragem B1 foi emitida sem que a empresa tivesse detalhado todo o projeto de descomissionamento e baseada em um Estudo de Impacto Ambiental defasado, de 2014, que não continha as informações atuais da barragem e do projeto de descomissionamento da estrutura que englobava a retirada de rejeito”.
Esse é só mais um dos muitos motivos que nos levam a propor aqui uma reflexão sobre os impactos da mineração – em nossa vida e no planeta e a necessidade de seguir a legislação e os marcos regulatórios para ter um local de trabalho seguro.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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