Marcas da ganância
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O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho em 2019 criou uma onda de lama de rejeito de mineração que destruiu tudo em seu caminho. Mais de 12 milhões de metros cúbicos de lama tóxica que estavam armazenados na barragem B1 viraram uma onda que se moveu a mais de 80km arrastando máquinas, prédios, máquinas pesadas, vagões de trem e matando 272 pessoas.
Todos os números dessa história são superlativos, mas nenhum se compara ao número de órfãos que o rompimento da barragem deixou. Em questão de dois, três minutos, pelo menos 119 crianças perderam suas mães e pais, em alguns casos perderam os dois. Como os gêmeos Antônio e Geraldo, filhos de Juliana Resende e Dennis Augusto, ambos mortos pela onda de lama de rejeitos de mineração.
Imagine por um instante o seguinte: os executivos da mineradora sabiam que a barragem apresentava graves problemas de segurança – isso está documentado no relatório final da CPI da Câmara que apurou as responsabilidades sobre o rompimento – e mesmo assim, não suspenderam os trabalhos.
O refeitório e o prédio administrativo estavam na rota da destruição. Esse foi um fato calculado pela mineradora e a opção foi pelo lucro acima da vida. Para as mais de 100 crianças que perderam seus pais para a ganância, o que podemos dizer?
Podemos dizer que aprendemos uma lição como sociedade? Que depois de Brumadinho as medidas de segurança foram reforçadas? Que agora a vida está em primeiro lugar? Infelizmente ainda não.
Afinal, nosso país ainda convive com 61 barragens do mesmo tipo das que romperam em Mariana e Brumadinho. E, segundo os dados públicos mais recentes da Agência Nacional de Mineração, 19 barragens a montante estão em situação de emergência neste momento no Brasil.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/photo?fbid=186083710772150&set=a.153439114036610
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O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho em 2019 criou uma onda de lama de rejeito de mineração que destruiu tudo em seu caminho. Mais de 12 milhões de metros cúbicos de lama tóxica que estavam armazenados na barragem B1 viraram uma onda que se moveu a mais de 80km arrastando máquinas, prédios, máquinas pesadas, vagões de trem e matando 272 pessoas.
Todos os números dessa história são superlativos, mas nenhum se compara ao número de órfãos que o rompimento da barragem deixou. Em questão de dois, três minutos, pelo menos 119 crianças perderam suas mães e pais, em alguns casos perderam os dois. Como os gêmeos Antônio e Geraldo, filhos de Juliana Resende e Dennis Augusto, ambos mortos pela onda de lama de rejeitos de mineração.
Imagine por um instante o seguinte: os executivos da mineradora sabiam que a barragem apresentava graves problemas de segurança – isso está documentado no relatório final da CPI da Câmara que apurou as responsabilidades sobre o rompimento – e mesmo assim, não suspenderam os trabalhos.
O refeitório e o prédio administrativo estavam na rota da destruição. Esse foi um fato calculado pela mineradora e a opção foi pelo lucro acima da vida. Para as mais de 100 crianças que perderam seus pais para a ganância, o que podemos dizer?
Podemos dizer que aprendemos uma lição como sociedade? Que depois de Brumadinho as medidas de segurança foram reforçadas? Que agora a vida está em primeiro lugar? Infelizmente ainda não.
Afinal, nosso país ainda convive com 61 barragens do mesmo tipo das que romperam em Mariana e Brumadinho. E, segundo os dados públicos mais recentes da Agência Nacional de Mineração, 19 barragens a montante estão em situação de emergência neste momento no Brasil.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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Dia 7 vai ter concerto com Marcus Viana, autor da trilha do Pantanal, e debate com Padre Júlio, Marina Siva e Daniela Arbex
Leia +São Paulo é o líder, com 35% das ocorrências, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
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