Mais de 12 milhões de metros cúbicos de lama
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A escolha de palavras importa muito ao contar uma história. Se, por exemplo, chamar o rompimento da barragem em Brumadinho de fatalidade, facilmente o leitor pode esquecer que estamos falando do rompimento de paredão de 86 metros de altura que liberou mais de 12 milhões de metros cúbicos de lama sobre 272 pessoas.
Portanto, para começar e “colocar os pingos nos is”, o que aconteceu em Brumadinho foi um ato de negligência e de omissão. Indo mais a fundo – como fartamente documentado nas três CPI’s e nas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público – a mineradora sabia que a barragem não era segura, que as rotas de fuga não seriam efetivas e que o refeitório e prédios administrativos estavam na rota de uma possível onda de lama.
E é importante relembrar: a grande maioria das vítimas eram trabalhadores ou da Vale ou de prestadores de serviços terceirizados atuando dentro da mina Córrego do Feijão, Estas pessoas acreditavam que a cultura de segurança na mineradora era efetiva. Confiaram que todos estavam em um local de trabalho seguro. Também não poderiam supor que após o rompimento em Mariana, nem as empresas adotaram as medidas de segurança necessárias e nem o poder público exerceu uma fiscalização rigorosa.
A barragem se rompeu em 25 de janeiro de 2019 e até agora ninguém foi julgado. Infelizmente, manobras jurídicas que visam atrasar a realização do julgamento em Brumadinho foram levadas para o Supremo Tribunal Federal. A previsão é que nos próximos dias os juízes vão confirmar se a ação vai ser acompanhada de perto pelos familiares e pela comunidade de Brumadinho e regiões ou se tudo vai retroceder e o julgamento começar novamente em Brasília. Afinal lutar pela vitória da justiça está em total sintonia com compromisso da @avabrumoficial e com o projeto Legado de Brumadinho. A luta é também para reforçar a cultura do valor à vida humana, priorizar a segurança e assim proteger as pessoas e o meio ambiente.
– – – –
Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=159697460077442&set=a.153439114036610
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A escolha de palavras importa muito ao contar uma história. Se, por exemplo, chamar o rompimento da barragem em Brumadinho de fatalidade, facilmente o leitor pode esquecer que estamos falando do rompimento de paredão de 86 metros de altura que liberou mais de 12 milhões de metros cúbicos de lama sobre 272 pessoas.
Portanto, para começar e “colocar os pingos nos is”, o que aconteceu em Brumadinho foi um ato de negligência e de omissão. Indo mais a fundo – como fartamente documentado nas três CPI’s e nas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público – a mineradora sabia que a barragem não era segura, que as rotas de fuga não seriam efetivas e que o refeitório e prédios administrativos estavam na rota de uma possível onda de lama.
E é importante relembrar: a grande maioria das vítimas eram trabalhadores ou da Vale ou de prestadores de serviços terceirizados atuando dentro da mina Córrego do Feijão, Estas pessoas acreditavam que a cultura de segurança na mineradora era efetiva. Confiaram que todos estavam em um local de trabalho seguro. Também não poderiam supor que após o rompimento em Mariana, nem as empresas adotaram as medidas de segurança necessárias e nem o poder público exerceu uma fiscalização rigorosa.
A barragem se rompeu em 25 de janeiro de 2019 e até agora ninguém foi julgado. Infelizmente, manobras jurídicas que visam atrasar a realização do julgamento em Brumadinho foram levadas para o Supremo Tribunal Federal. A previsão é que nos próximos dias os juízes vão confirmar se a ação vai ser acompanhada de perto pelos familiares e pela comunidade de Brumadinho e regiões ou se tudo vai retroceder e o julgamento começar novamente em Brasília. Afinal lutar pela vitória da justiça está em total sintonia com compromisso da @avabrumoficial e com o projeto Legado de Brumadinho. A luta é também para reforçar a cultura do valor à vida humana, priorizar a segurança e assim proteger as pessoas e o meio ambiente.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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