Impactos ambientais da mineração
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Mariana (perda de 19 vidas) e Brumadinho (perda de 272 vidas) – cidades para sempre marcadas pela lama que soterra, mata e destrói sonhos e a biodiversidade – são a face mais evidente do problema ambiental ligado a mineração. Essa atividade fundamental para a manutenção do nosso modo de vida tem um preço a ser pago por todos e precisamos falar disso.
Olhemos para o recente caso da mineradora Gute Sicht que operava até semana passada na Serra do Curral em Belo Horizonte, amparada por um Termo de Ajustamento de Conduta em um território que, desde junho, já se encontrava amparado por um decreto estadual que determinava a preservação da serra.
Ao seguir operando por mais alguns meses a mineradora continuou destruindo a biodiversidade do local, até o dia 29 de setembro quando, finalmente, teve suas atividades suspensas. De junho até setembro, infelizmente, a mineradora funcionou causando grandes danos à biodiversidade. São essas brechas na lei e no sistema de fiscalização que as empresas aproveitam e mantêm operações sem compromisso socioambiental.
O relatório final da CPI da Câmara dos Deputados, que apurou as responsabilidades e consequências do rompimento da barragem B1 na Mina Córrego do Feijão, em sua página 358, faz um rápido balanço dos impactos ambientais: “Os impactos ambientais causados por esse novo rompimento de barragem são diversos e ainda incalculáveis: nos ecossistemas aquáticos e terrestres, na flora, na fauna, na ictiofauna, nos serviços ambientais, no solo, nas cavernas, na qualidade da água, na população, no modo de vida das populações tradicionais, na produção local e no turismo.”
Então para além da gigantesca tragédia humana, com a morte de 272 pessoas e a destruição de incontáveis sonhos, o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração também causa um grave problema ambiental que provavelmente vai perdurar por incontáveis anos. Toda vida importa.
– – – –
Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=157021977011657&set=a.153439114036610
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Mariana (perda de 19 vidas) e Brumadinho (perda de 272 vidas) – cidades para sempre marcadas pela lama que soterra, mata e destrói sonhos e a biodiversidade – são a face mais evidente do problema ambiental ligado a mineração. Essa atividade fundamental para a manutenção do nosso modo de vida tem um preço a ser pago por todos e precisamos falar disso.
Olhemos para o recente caso da mineradora Gute Sicht que operava até semana passada na Serra do Curral em Belo Horizonte, amparada por um Termo de Ajustamento de Conduta em um território que, desde junho, já se encontrava amparado por um decreto estadual que determinava a preservação da serra.
Ao seguir operando por mais alguns meses a mineradora continuou destruindo a biodiversidade do local, até o dia 29 de setembro quando, finalmente, teve suas atividades suspensas. De junho até setembro, infelizmente, a mineradora funcionou causando grandes danos à biodiversidade. São essas brechas na lei e no sistema de fiscalização que as empresas aproveitam e mantêm operações sem compromisso socioambiental.
O relatório final da CPI da Câmara dos Deputados, que apurou as responsabilidades e consequências do rompimento da barragem B1 na Mina Córrego do Feijão, em sua página 358, faz um rápido balanço dos impactos ambientais: “Os impactos ambientais causados por esse novo rompimento de barragem são diversos e ainda incalculáveis: nos ecossistemas aquáticos e terrestres, na flora, na fauna, na ictiofauna, nos serviços ambientais, no solo, nas cavernas, na qualidade da água, na população, no modo de vida das populações tradicionais, na produção local e no turismo.”
Então para além da gigantesca tragédia humana, com a morte de 272 pessoas e a destruição de incontáveis sonhos, o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração também causa um grave problema ambiental que provavelmente vai perdurar por incontáveis anos. Toda vida importa.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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