Barragens em alerta
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As informações públicas sobre as situações das barragens de rejeito indicam que das 912 barragens cadastradas no sistema, 75 estão em situação de alerta ou emergência declarada, segundo dados de agosto de 2022.
Sim, quase 10% das barragens de rejeitos de mineração no Brasil estão em situação de alerta ou de emergência, colocando trabalhadores e comunidades do entorno em risco. O país de Mariana e Brumadinho – cidades para sempre marcadas pela lama que soterra, mata e destrói sonhos e a biodiversidade – teima em não apreender a lição.
Por exemplo, em Brumadinho, palco do maior acidente de trabalho brasileiro, uma verdadeira tragédia-crime que ceifou 272 vidas. Atualmente, seis barragens de rejeitos de mineração estão em situação de alerta ou emergência. São elas: Dique B3 Ipê, Dique B4 Ipê, Barragem B1A Ipê e Barragem Quéias, de propriedade de Emicon Mineração, e os Diques 01 e 02 da Mineração Comisa.
Os dados estão disponíveis no Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração da Agência Nacional de Mineração (ANM) e nas publicações mensais da Agência.
Uma de nossas preocupações, é ampliar a visibilidade do debate sobre trabalho seguro, em especial na mineração. A responsabilização dos que foram negligentes é uma medida importante para desestimular práticas que colocam o lucro acima da vida humana. O grito de alerta sobre os riscos para os trabalhadores e comunidade é parte das ações que buscam honrar a memória das pessoas mortas em 25 de janeiro de 2019 com o rompimento da barragem B1 na Mina Córrego do Feijão da Vale.
É importante lembrar: as investigações de 3 CPIs, denúncia apresentada pelo MP e inquéritos da Polícia Federal demonstraram que não foi um acidente, no sentido comum da palavra, que sugere algo inesperado. Foi uma tragédia anunciada. A barragem não era segura, o refeitório ficava em local inadequado, a rota de fuga era uma peça de ficção.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas. #brumadinho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho #acidentedetrabalho
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=155589390488249&set=a.153439114036610
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As informações públicas sobre as situações das barragens de rejeito indicam que das 912 barragens cadastradas no sistema, 75 estão em situação de alerta ou emergência declarada, segundo dados de agosto de 2022.
Sim, quase 10% das barragens de rejeitos de mineração no Brasil estão em situação de alerta ou de emergência, colocando trabalhadores e comunidades do entorno em risco. O país de Mariana e Brumadinho – cidades para sempre marcadas pela lama que soterra, mata e destrói sonhos e a biodiversidade – teima em não apreender a lição.
Por exemplo, em Brumadinho, palco do maior acidente de trabalho brasileiro, uma verdadeira tragédia-crime que ceifou 272 vidas. Atualmente, seis barragens de rejeitos de mineração estão em situação de alerta ou emergência. São elas: Dique B3 Ipê, Dique B4 Ipê, Barragem B1A Ipê e Barragem Quéias, de propriedade de Emicon Mineração, e os Diques 01 e 02 da Mineração Comisa.
Os dados estão disponíveis no Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração da Agência Nacional de Mineração (ANM) e nas publicações mensais da Agência.
Uma de nossas preocupações, é ampliar a visibilidade do debate sobre trabalho seguro, em especial na mineração. A responsabilização dos que foram negligentes é uma medida importante para desestimular práticas que colocam o lucro acima da vida humana. O grito de alerta sobre os riscos para os trabalhadores e comunidade é parte das ações que buscam honrar a memória das pessoas mortas em 25 de janeiro de 2019 com o rompimento da barragem B1 na Mina Córrego do Feijão da Vale.
É importante lembrar: as investigações de 3 CPIs, denúncia apresentada pelo MP e inquéritos da Polícia Federal demonstraram que não foi um acidente, no sentido comum da palavra, que sugere algo inesperado. Foi uma tragédia anunciada. A barragem não era segura, o refeitório ficava em local inadequado, a rota de fuga era uma peça de ficção.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas. #brumadinho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho #acidentedetrabalho
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