Barragens a montante no Brasil um problema longe de ter fim
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Em poucos dias o rompimento da barragem em Brumadinho completa 4 anos. Foi em 25 de janeiro de 2019 que a barragem da mina Córrego do Feijão da Vale se rompeu e uma onda de lama de rejeito de mineração destruiu prédios, linhas de trem, uma ponte e matou 272 pessoas. Esse foi o segundo rompimento de barragem do tipo a montante em um intervalo de poucos anos (em 5 de novembro de 2015 ocorreu o rompimento em Mariana que deixou 19 pessoas mortas e um rastro de destruição por toda a bacia do Rio Doce).
Desde o rompimento em Brumadinho, temos legislações mais restritivas sobre o tipo de barragens que as mineradoras podem construir e uma determinação para o descomissionamento das barragens do tipo a montante. Vejamos o que dizem os dados oficias da Agência Nacional de Mineração (ANM) disponíveis no “Report trimestral sobre Descaracterização de barragens a montante de dezembro de 2022” sobre a situação deste tipo de barragem no Brasil.
Em fevereiro de 2019, dias após o rompimento em Brumadinho, são identificadas 74 barragens a montante no Brasil. Em novembro de 2022 ainda existe 61 barragens a montante. Em quatro anos 14 barragens foram descaracterizadas (quando seu processo de descomissionamento é encerrado) e 6 instalações passaram por obras que alteraram seu método construtivo. Parece que a matemática não fecha, mas como é possível ver no gráfico acima, ao longo do tempo foram sendo ‘encontradas’ novas barragens do tipo a montante.
É importante notar que das 61 barragens ainda existentes, 26 estão com o nível de alerta ou emergência, isso quer dizer que quase a metade das barragens do mesmo tipo das que se romperam em Mariana e Brumadinho enfrentam problemas de estabilidade, sendo 3 delas em situação de ‘Emergência Nível 3’, quando o rompimento pode ser eminente e as pessoas devem ser evacuadas da zona que a lama de rejeito de mineração pode atingir.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
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Em poucos dias o rompimento da barragem em Brumadinho completa 4 anos. Foi em 25 de janeiro de 2019 que a barragem da mina Córrego do Feijão da Vale se rompeu e uma onda de lama de rejeito de mineração destruiu prédios, linhas de trem, uma ponte e matou 272 pessoas. Esse foi o segundo rompimento de barragem do tipo a montante em um intervalo de poucos anos (em 5 de novembro de 2015 ocorreu o rompimento em Mariana que deixou 19 pessoas mortas e um rastro de destruição por toda a bacia do Rio Doce).
Desde o rompimento em Brumadinho, temos legislações mais restritivas sobre o tipo de barragens que as mineradoras podem construir e uma determinação para o descomissionamento das barragens do tipo a montante. Vejamos o que dizem os dados oficias da Agência Nacional de Mineração (ANM) disponíveis no “Report trimestral sobre Descaracterização de barragens a montante de dezembro de 2022” sobre a situação deste tipo de barragem no Brasil.
Em fevereiro de 2019, dias após o rompimento em Brumadinho, são identificadas 74 barragens a montante no Brasil. Em novembro de 2022 ainda existe 61 barragens a montante. Em quatro anos 14 barragens foram descaracterizadas (quando seu processo de descomissionamento é encerrado) e 6 instalações passaram por obras que alteraram seu método construtivo. Parece que a matemática não fecha, mas como é possível ver no gráfico acima, ao longo do tempo foram sendo ‘encontradas’ novas barragens do tipo a montante.
É importante notar que das 61 barragens ainda existentes, 26 estão com o nível de alerta ou emergência, isso quer dizer que quase a metade das barragens do mesmo tipo das que se romperam em Mariana e Brumadinho enfrentam problemas de estabilidade, sendo 3 delas em situação de ‘Emergência Nível 3’, quando o rompimento pode ser eminente e as pessoas devem ser evacuadas da zona que a lama de rejeito de mineração pode atingir.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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