Acesso a dados público de mineração
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Todos os meses temos repercutido os dados públicos sobre a situação das barragens de rejeito de mineração, e a gente se assombra em ver que pouco é feito para resolver esse dilema que assombra milhares de brasileiros que vivem nas proximidades das 74 barragens em emergência neste momento.
Sim, são 74 estruturas que estão em nível de alerta ou emergência, quatro delas inclusive em nível de emergência 3 – o mais alto e com maior chance de ruptura. Essas barragens com alto risco estão em Minas Gerais e somadas acumulam mais de 32 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração em barragem do tipo a montagem (o mesmo de Mariana e Brumadinho).
Entre essas barragens está a Forquilha III que nos seus 77 metros de altura acumula impressionantes 19 milhões de metros cúbicos de lama. Localizada em Ouro Preto, essa barragem se encontra em situação de emergência desde pelo menos 8/06/2020 quando foi publicado o segundo ” Relatório Semanal de Barragens de Mineração” pela Agência Nacional de Mineração.
E aqui precisamos voltar à questão da fiscalização dessas estruturas por parte dos agentes públicos. Por mais que desde o rompimento em Mariana o Tribunal de Contas da União já tenha determinado que os recursos da ANM para esse fim são insuficientes, parece que pouco tem sido feito para ampliar essa fiscalização.
Basta dizer que no mês de outubro foram realizadas somente 10 vistorias e que no ano de 2022 inteiro a agência que deve fiscalizar a segurança das barragens de mineração realizou somente 302 vistorias em 254 barragens. Essa situação se soma a outra que já falamos por aqui, a dificuldade de se acessar os dados sobre a situação das barragens, são detalhes técnicos que atrapalham o entendimento, um sistema que parece ser propositalmente confuso e um conjunto grande de informações incompletas. Nosso próximo post vai tratar justamente disso.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
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Sim, são 74 estruturas que estão em nível de alerta ou emergência, quatro delas inclusive em nível de emergência 3 – o mais alto e com maior chance de ruptura. Essas barragens com alto risco estão em Minas Gerais e somadas acumulam mais de 32 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração em barragem do tipo a montagem (o mesmo de Mariana e Brumadinho).
Entre essas barragens está a Forquilha III que nos seus 77 metros de altura acumula impressionantes 19 milhões de metros cúbicos de lama. Localizada em Ouro Preto, essa barragem se encontra em situação de emergência desde pelo menos 8/06/2020 quando foi publicado o segundo ” Relatório Semanal de Barragens de Mineração” pela Agência Nacional de Mineração.
E aqui precisamos voltar à questão da fiscalização dessas estruturas por parte dos agentes públicos. Por mais que desde o rompimento em Mariana o Tribunal de Contas da União já tenha determinado que os recursos da ANM para esse fim são insuficientes, parece que pouco tem sido feito para ampliar essa fiscalização.
Basta dizer que no mês de outubro foram realizadas somente 10 vistorias e que no ano de 2022 inteiro a agência que deve fiscalizar a segurança das barragens de mineração realizou somente 302 vistorias em 254 barragens. Essa situação se soma a outra que já falamos por aqui, a dificuldade de se acessar os dados sobre a situação das barragens, são detalhes técnicos que atrapalham o entendimento, um sistema que parece ser propositalmente confuso e um conjunto grande de informações incompletas. Nosso próximo post vai tratar justamente disso.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
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