A barragem não era segura
.
A cada postagem que recuperarmos informações e dados sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em janeiro de 2019, entendemos que é importante reforçar o que apontam, a Polícia Federal e o Ministério Público: os gestores da mineradora e da certificadora sabiam que a barragem não era segura. O rompimento em Mariana, em 2015, já tinha demonstrado que esse tipo de barragem era perigoso e mesmo assim não foram tomadas medidas para proteger os trabalhadores e a comunidade.
O relatório final da CPI da Câmara, que apurou as responsabilidades sobre o rompimento da barragem em Brumadinho, é taxativo ao afirmar que o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), entregue pela mineradora à Agência Nacional de Mineração (ANM), não passava de uma peça de ficção.
Em sua página 221 se lê: “A CPI, ao longo dos seus trabalhos, analisou diversos documentos e colheu vários depoimentos que mostram que o PAEBM elaborado pela Vale era, na verdade, um documento fictício, que não tinha condições mínimas de salvar vidas, além de não ser de pleno conhecimento dos responsáveis pela sua execução e de ter sido elaborado unicamente com o objetivo de cumprir um protocolo na ANM”.
Outro ponto interessante no relatório final da CPI está na página 517 onde se lê o seguinte trecho: “Os indícios apontam para o fato de que funcionários da Vale poderiam e deveriam ter agido para evitar o resultado – contudo, não o fizeram. Todos os envolvidos, desde os técnicos da ponta até o presidente da empresa, estavam cientes do risco de rompimento da B1 – cujas evidências remontam a 2016, logo após o desastre de Mariana – e nada fizeram para impedir a ruptura da barragem.”
É em meio a essa farta documentação, que as famílias das 272 vítimas ainda esperam o julgamento dos responsáveis. São quase quatro anos sem que a justiça tenha analisado de forma definitiva o caso.
– – –
Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/photo?fbid=185216604192194&set=a.153439114036610
.
A cada postagem que recuperarmos informações e dados sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em janeiro de 2019, entendemos que é importante reforçar o que apontam, a Polícia Federal e o Ministério Público: os gestores da mineradora e da certificadora sabiam que a barragem não era segura. O rompimento em Mariana, em 2015, já tinha demonstrado que esse tipo de barragem era perigoso e mesmo assim não foram tomadas medidas para proteger os trabalhadores e a comunidade.
O relatório final da CPI da Câmara, que apurou as responsabilidades sobre o rompimento da barragem em Brumadinho, é taxativo ao afirmar que o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), entregue pela mineradora à Agência Nacional de Mineração (ANM), não passava de uma peça de ficção.
Em sua página 221 se lê: “A CPI, ao longo dos seus trabalhos, analisou diversos documentos e colheu vários depoimentos que mostram que o PAEBM elaborado pela Vale era, na verdade, um documento fictício, que não tinha condições mínimas de salvar vidas, além de não ser de pleno conhecimento dos responsáveis pela sua execução e de ter sido elaborado unicamente com o objetivo de cumprir um protocolo na ANM”.
Outro ponto interessante no relatório final da CPI está na página 517 onde se lê o seguinte trecho: “Os indícios apontam para o fato de que funcionários da Vale poderiam e deveriam ter agido para evitar o resultado – contudo, não o fizeram. Todos os envolvidos, desde os técnicos da ponta até o presidente da empresa, estavam cientes do risco de rompimento da B1 – cujas evidências remontam a 2016, logo após o desastre de Mariana – e nada fizeram para impedir a ruptura da barragem.”
É em meio a essa farta documentação, que as famílias das 272 vítimas ainda esperam o julgamento dos responsáveis. São quase quatro anos sem que a justiça tenha analisado de forma definitiva o caso.
– – –
Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/photo?fbid=185216604192194&set=a.153439114036610
Dia 7 vai ter concerto com Marcus Viana, autor da trilha do Pantanal, e debate com Padre Júlio, Marina Siva e Daniela Arbex
Leia +São Paulo é o líder, com 35% das ocorrências, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Leia +O rompimento da barragem que matou 272 pessoas em 2019, é considerado o maior Acidente de Trabalho do Brasil
Leia +