63 barragens em situação de alerta ou emergência declarada
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Sessenta e três barragens estão em situação de alerta ou emergência declarada segundo dados do relatório de julho de 2022 do Cadastro de Barragens, Categoria de Risco e Nível de Emergência da Agência Nacional de Mineração. São 12,7% de todas as barragens enquadradas na Política Nacional de Segurança de Barragens.
Essas estruturas apresentam alto risco para as comunidade e trabalhadores envolvidos em suas operações e, em especial, no processo de descaracterização (que é a desativação total da barragem). Só podemos imaginar o drama de quem precisar viver ou trabalhar próximo a essas barragens, se lembrarmos que os rompimentos de Mariana e Brumadinho seguem sem o julgamento daqueles que o poder público apurou como responsáveis, seja por omissão ou negligência.
Sobre a tragédia-crime de Brumadinho já comentamos antes, mas é sempre importante repetir: o rompimento da barragem foi uma tragédia anunciada. Como apontam os documentos de três CPIs, inquérito da Polícia Federal e investigações do Ministério Público, a mineradora e a empresa que emitia os laudos que atestavam a estabilidade da B1 ignoraram os alertas de que ela poderia se romper a qualquer momento. Infelizmente isso aconteceu às 12h28min25s do dia 25 de janeiro de 2019.
Desde então um grupo de famílias das 272 vítimas fatais, atingidos e sobreviventes se reúnem na @avabrumoficial para uma luta contra o esquecimento. E para cobrar que seja feita justiça. O fim da impunidade será um indicativo para que não se pratiquem mais atos de negligência em relação à vida humana. As 63 barragens de alto risco, mesmo depois de Mariana e Brumadinho, mostram que a luta será longa para que a segurança do trabalho – e das comunidades – seja colocada em primeiro lugar, sempre, e para que nunca mais aconteça.
A mobilização da sociedade e a cobrança das autoridades é a melhor forma de garantir que nenhuma outra barragem se rompa no Brasil.
– – – –
Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Para acessar a postagem em nossas redes sociais, clique nos links abaixo:
https://www.facebook.com/legadodebrumadinho/photos/a.115283201159533/157227320298454/
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Sessenta e três barragens estão em situação de alerta ou emergência declarada segundo dados do relatório de julho de 2022 do Cadastro de Barragens, Categoria de Risco e Nível de Emergência da Agência Nacional de Mineração. São 12,7% de todas as barragens enquadradas na Política Nacional de Segurança de Barragens.
Essas estruturas apresentam alto risco para as comunidade e trabalhadores envolvidos em suas operações e, em especial, no processo de descaracterização (que é a desativação total da barragem). Só podemos imaginar o drama de quem precisar viver ou trabalhar próximo a essas barragens, se lembrarmos que os rompimentos de Mariana e Brumadinho seguem sem o julgamento daqueles que o poder público apurou como responsáveis, seja por omissão ou negligência.
Sobre a tragédia-crime de Brumadinho já comentamos antes, mas é sempre importante repetir: o rompimento da barragem foi uma tragédia anunciada. Como apontam os documentos de três CPIs, inquérito da Polícia Federal e investigações do Ministério Público, a mineradora e a empresa que emitia os laudos que atestavam a estabilidade da B1 ignoraram os alertas de que ela poderia se romper a qualquer momento. Infelizmente isso aconteceu às 12h28min25s do dia 25 de janeiro de 2019.
Desde então um grupo de famílias das 272 vítimas fatais, atingidos e sobreviventes se reúnem na @avabrumoficial para uma luta contra o esquecimento. E para cobrar que seja feita justiça. O fim da impunidade será um indicativo para que não se pratiquem mais atos de negligência em relação à vida humana. As 63 barragens de alto risco, mesmo depois de Mariana e Brumadinho, mostram que a luta será longa para que a segurança do trabalho – e das comunidades – seja colocada em primeiro lugar, sempre, e para que nunca mais aconteça.
A mobilização da sociedade e a cobrança das autoridades é a melhor forma de garantir que nenhuma outra barragem se rompa no Brasil.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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