Na maior feira de mineração da América Latina, estande dos familiares de vítimas de Brumadinho é um contraponto às narrativas do setor
Embora o setor pregue sustentabilidade, ignora as 272 vítimas da tragédia-crime da Vale em Brumadinho e a urgente necessidade de justiça e responsabilização. Para avançar de fato em segurança e prevenção, é essencial ouvir os familiares e enfrentar essas questões com seriedade
Brumadinho, 11 de setembro de 2024 – “Enquanto o progresso avança no setor minerário, vidas ainda estão em risco porque a impunidade torna o crime recorrente”. Essa frase marcou a fala dos familiares de vítimas no estande da AVABRUM (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão-Brumadinho) no segundo dia da Exposibram 2024, em Belo Horizonte. O estande, que ficará na feira até 12 de setembro, se destaca como um incisivo contraponto às narrativas predominantes do setor de mineração, que se concentram em sustentabilidade, inovações tecnológicas e expansão.
Passados cinco anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, e mesmo com todas as provas das investigações, ninguém foi julgado. Enquanto o setor prega sustentabilidade, ignora as 272 vítimas da tragédia-crime de Brumadinho e a falta de justiça e responsabilização.
No estande da AVABRUM, mães, filhas, irmãs e esposas de vítimas da tragédia-crime da Vale estão recebendo o público para contar a história do desastre e as bandeiras da associação na busca por justiça, encontro de Tiago Silva, Maria Bueno e Nathália Araújo, três vítimas ainda não localizadas, memória, direitos dos familiares e prevenção de novos crimes.
Faltam ações concretas
A diretora da AVABRUM, Maria Regina da Silva, que perdeu a filha Priscila Elen, de 29 anos, na tragédia-crime da Vale, explicou durante suas conversas com os visitantes que a justiça para os familiares não é apenas uma questão de reparação pessoal, mas um passo essencial para a sociedade como um todo, pois assegura que medidas sejam adotadas para prevenir novas tragédias. Maria Regina lamentou a falta de ação concreta e a ausência de julgamentos até o momento.
Além disso, ela visitou a sala de imprensa, levando press kits que incluem um livro e uma revista sobre a tragédia-crime da Vale em Brumadinho, e enfatizou que a busca por justiça é uma necessidade coletiva, fundamental para proteger a sociedade e evitar que novos desastres aconteçam.
O estande da AVABRUM atraiu muitos visitantes que se emocionaram ao conhecer as histórias das vítimas por meio de fotos, vídeos e relatos.
Para mais informações sobre a AVABRUM e suas atividades futuras, visite nosso estande na Exposibram ou acesse nosso site: https://avabrum.org.br/
Serviço: Exposibram-2024
Data: 9 a 12 de setembro de 2024
Local: Expominas (Av. Amazonas, 6200 – Gameleira, Belo Horizonte – MG)
Embora o setor pregue sustentabilidade, ignora as 272 vítimas da tragédia-crime da Vale em Brumadinho e a urgente necessidade de justiça e responsabilização. Para avançar de fato em segurança e prevenção, é essencial ouvir os familiares e enfrentar essas questões com seriedade
Brumadinho, 11 de setembro de 2024 – “Enquanto o progresso avança no setor minerário, vidas ainda estão em risco porque a impunidade torna o crime recorrente”. Essa frase marcou a fala dos familiares de vítimas no estande da AVABRUM (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão-Brumadinho) no segundo dia da Exposibram 2024, em Belo Horizonte. O estande, que ficará na feira até 12 de setembro, se destaca como um incisivo contraponto às narrativas predominantes do setor de mineração, que se concentram em sustentabilidade, inovações tecnológicas e expansão.
Passados cinco anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, e mesmo com todas as provas das investigações, ninguém foi julgado. Enquanto o setor prega sustentabilidade, ignora as 272 vítimas da tragédia-crime de Brumadinho e a falta de justiça e responsabilização.
No estande da AVABRUM, mães, filhas, irmãs e esposas de vítimas da tragédia-crime da Vale estão recebendo o público para contar a história do desastre e as bandeiras da associação na busca por justiça, encontro de Tiago Silva, Maria Bueno e Nathália Araújo, três vítimas ainda não localizadas, memória, direitos dos familiares e prevenção de novos crimes.
Faltam ações concretas
A diretora da AVABRUM, Maria Regina da Silva, que perdeu a filha Priscila Elen, de 29 anos, na tragédia-crime da Vale, explicou durante suas conversas com os visitantes que a justiça para os familiares não é apenas uma questão de reparação pessoal, mas um passo essencial para a sociedade como um todo, pois assegura que medidas sejam adotadas para prevenir novas tragédias. Maria Regina lamentou a falta de ação concreta e a ausência de julgamentos até o momento.
Além disso, ela visitou a sala de imprensa, levando press kits que incluem um livro e uma revista sobre a tragédia-crime da Vale em Brumadinho, e enfatizou que a busca por justiça é uma necessidade coletiva, fundamental para proteger a sociedade e evitar que novos desastres aconteçam.
O estande da AVABRUM atraiu muitos visitantes que se emocionaram ao conhecer as histórias das vítimas por meio de fotos, vídeos e relatos.
Para mais informações sobre a AVABRUM e suas atividades futuras, visite nosso estande na Exposibram ou acesse nosso site: https://avabrum.org.br/
Serviço: Exposibram-2024
Data: 9 a 12 de setembro de 2024
Local: Expominas (Av. Amazonas, 6200 – Gameleira, Belo Horizonte – MG)
Dia 7 vai ter concerto com Marcus Viana, autor da trilha do Pantanal, e debate com Padre Júlio, Marina Siva e Daniela Arbex
Leia +São Paulo é o líder, com 35% das ocorrências, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Leia +Ação de comunicação tem sido desenvolvida pelo Legado de Brumadinho, projeto criado pela AVABRUM, associação que reúne as famílias das vítimas, para que a tragédia-crime não caia no esquecimento.
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