Memória e justiça
Seminário Redes Indignação e Esperança marcou o início das ações do Projeto Legado de Brumadinho
Para a Procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Minas Gerais (MG), Luciana Marques Coutinho, o rompimento da barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, foi uma tragédia anunciada. Segundo ela, o MPT-MG chama de “acidente a tragédia da Mina Córrego do Feijão, porque este é o termo técnico, jurídico, utilizado para este caso”, tendo em vista que a maioria das vítima era de trabalhadores. “Todavia, todos sabemos que não foi um acidente, no sentido lato, comum da palavra. A acidente remete a algo fortuito, inesperado e neste caso foi tragédia anunciada. Anunciada porque se comprovou a negligência da empresa com cautelas que deveriam ter sido adotadas para evitar acidentes de trabalho e não foram”, discursou Luciana, no Seminário Redes de Indignação e Esperança.
A procuradora representou o Comitê Gestor Dano Moral Coletivo, integrado pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), Defensoria Pública da União, Justiça do Trabalho de MG e Ministério Público do Trabalho. A procuradora faz parte do Grupo Especial de Atuação Finalística – GEAF criado para atuar nas reparações trabalhistas devidas pela Vale S/A em decorrência do rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Convidada para o evento, a ex-Senadora Marina Silva afirmou que é necessário ser persistente para conseguir conquistar a justiça e estabelecer a verdade sobre o rompimento da Barragem que causou imensos danos. Pela trajetória de vida, Marina disse que se identificava com a indignação e luta da (AVABRUM).
Confira este e outros trechos do evento no vídeo em que foram selecionados relevantes momentos do Seminário “Redes de Esperança e Indignação” promovido pelo Projeto Legado de Brumadinho.
O seminário integra as ações do Projeto Legado de Brumadinho, que foi idealizado pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM) na luta por justiça e memória das vidas ceifadas, de modo que jamais aconteça. As ações são desenvolvidas pela Associação dos Amigos das Bibliotecas Comunitárias (Sabic) em parceria com outras parcerias e abrange capacitação para o desenvolvimento local, comunicação de utilidade pública e eventos culturais para ressignificação da dor e afirmar o respeito pela vida humana como inegociável.
Assista todo o seminário no nosso canal do Youtube e aproveite esse importante momento de reflexão sobre a tragédia trabalhista na Mina Córrego do Feijão, que matou 272 pessoas.
– – – –
Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
Seminário Redes Indignação e Esperança marcou o início das ações do Projeto Legado de Brumadinho
Para a Procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Minas Gerais (MG), Luciana Marques Coutinho, o rompimento da barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, foi uma tragédia anunciada. Segundo ela, o MPT-MG chama de “acidente a tragédia da Mina Córrego do Feijão, porque este é o termo técnico, jurídico, utilizado para este caso”, tendo em vista que a maioria das vítima era de trabalhadores. “Todavia, todos sabemos que não foi um acidente, no sentido lato, comum da palavra. A acidente remete a algo fortuito, inesperado e neste caso foi tragédia anunciada. Anunciada porque se comprovou a negligência da empresa com cautelas que deveriam ter sido adotadas para evitar acidentes de trabalho e não foram”, discursou Luciana, no Seminário Redes de Indignação e Esperança.
A procuradora representou o Comitê Gestor Dano Moral Coletivo, integrado pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), Defensoria Pública da União, Justiça do Trabalho de MG e Ministério Público do Trabalho. A procuradora faz parte do Grupo Especial de Atuação Finalística – GEAF criado para atuar nas reparações trabalhistas devidas pela Vale S/A em decorrência do rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Convidada para o evento, a ex-Senadora Marina Silva afirmou que é necessário ser persistente para conseguir conquistar a justiça e estabelecer a verdade sobre o rompimento da Barragem que causou imensos danos. Pela trajetória de vida, Marina disse que se identificava com a indignação e luta da (AVABRUM).
Confira este e outros trechos do evento no vídeo em que foram selecionados relevantes momentos do Seminário “Redes de Esperança e Indignação” promovido pelo Projeto Legado de Brumadinho.
O seminário integra as ações do Projeto Legado de Brumadinho, que foi idealizado pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM) na luta por justiça e memória das vidas ceifadas, de modo que jamais aconteça. As ações são desenvolvidas pela Associação dos Amigos das Bibliotecas Comunitárias (Sabic) em parceria com outras parcerias e abrange capacitação para o desenvolvimento local, comunicação de utilidade pública e eventos culturais para ressignificação da dor e afirmar o respeito pela vida humana como inegociável.
Assista todo o seminário no nosso canal do Youtube e aproveite esse importante momento de reflexão sobre a tragédia trabalhista na Mina Córrego do Feijão, que matou 272 pessoas.
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Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
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