‘É preciso evitar a morte de pessoas inocentes’, afirma AVABRUM ao apoiar o centro de monitoramento de barragens
Ministério Público de Minas Gerais lança sistema que monitorará barragens no estado
A presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), Alexandra Andrade, foi um dos destaques do telejornal da emissora MG Record (edição 23/05/22) que noticiou o lançamento do Centro Integrado de Gestão Ambiental (CIGA), do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG ), no último 23 de maio. Alexandra participou da cerimônia de lançamento do centro que tem por objetivo monitorar, em tempo real, as condições das barragens de rejeitos do estado de Minas Gerais.
“Nós não queremos que mais famílias passem pelo que nós estamos passando e que outras pessoas inocentes percam suas vidas pelo rompimento de barragem. Então, a gente acredita que esse monitoramento, essa vigilância em tempo real 7 dias por semana 24horas, funcionando corretamente, vai evitar isso”, declarou a presidente da AVABRUM, em entrevista à MG Record.
Também em entrevista ao telejornal, o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo (CAOMA), o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, disse que as “estruturas a montante” são “bombas-relógio” e precisam ser descaracterizadas (drenagem da barragem e plantio de vegetação) para impedir outros rompimentos de barragens, como os ocorridos nas cidades mineiras de Mariana e de Brumadinho.
As duas barragens que entraram em colapso – uma em novembro de 2015, em Mariana, e outra em janeiro 2019, em Brumadinho – foram construídas a montante. “Então o que nós estamos fazendo é desativando essas bombas diariamente de forma a evitar outras tragédias”, disse Ferreira Pinto, em entrevista. “Nós estamos agora num processo de acompanhamento diário, rotineiro, do processo de descaracterização. Esse processo de descaracterização das estruturas a montante é único no mundo”, acrescentou o promotor. A descaracterização de barragens de rejeitos estruturadas pelo método a montante está prevista na Lei Estadual 23.291/2019, conhecida por Mar de Lama Nunca Mais, que instituiu a Política Estadual de Segurança de Barragens (PESB), proibindo barragens projetadas a montante.
Saiba mais
O CIGA é um centro de inteligência e de controle integrado de dados para possibilitar a visualização de informações sobre as barragens de rejeitos de modo a prevenir desastres ligados à atividade de mineração. Unidade do CAOMA do MP-MG, o CIGA vai subsidiar o acompanhamento do trabalho de descaracterização de barragens construídas pelo método a montante do estado.
Concebido pelo MP-MG, o centro conta com a parceria com o governo de Minas Gerais e o apoio técnico do governo do Reino Unido. O CIGA também vai disponibilizar informações à população sobre a situação das barragens de rejeitos de Minas Gerais.
Fonte: MP-MG
Assista à notícia completa do MG Record.
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Projeto Legado de Brumadinho é realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
Ministério Público de Minas Gerais lança sistema que monitorará barragens no estado
A presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), Alexandra Andrade, foi um dos destaques do telejornal da emissora MG Record (edição 23/05/22) que noticiou o lançamento do Centro Integrado de Gestão Ambiental (CIGA), do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG ), no último 23 de maio. Alexandra participou da cerimônia de lançamento do centro que tem por objetivo monitorar, em tempo real, as condições das barragens de rejeitos do estado de Minas Gerais.
“Nós não queremos que mais famílias passem pelo que nós estamos passando e que outras pessoas inocentes percam suas vidas pelo rompimento de barragem. Então, a gente acredita que esse monitoramento, essa vigilância em tempo real 7 dias por semana 24horas, funcionando corretamente, vai evitar isso”, declarou a presidente da AVABRUM, em entrevista à MG Record.
Também em entrevista ao telejornal, o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo (CAOMA), o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, disse que as “estruturas a montante” são “bombas-relógio” e precisam ser descaracterizadas (drenagem da barragem e plantio de vegetação) para impedir outros rompimentos de barragens, como os ocorridos nas cidades mineiras de Mariana e de Brumadinho.
As duas barragens que entraram em colapso – uma em novembro de 2015, em Mariana, e outra em janeiro 2019, em Brumadinho – foram construídas a montante. “Então o que nós estamos fazendo é desativando essas bombas diariamente de forma a evitar outras tragédias”, disse Ferreira Pinto, em entrevista. “Nós estamos agora num processo de acompanhamento diário, rotineiro, do processo de descaracterização. Esse processo de descaracterização das estruturas a montante é único no mundo”, acrescentou o promotor. A descaracterização de barragens de rejeitos estruturadas pelo método a montante está prevista na Lei Estadual 23.291/2019, conhecida por Mar de Lama Nunca Mais, que instituiu a Política Estadual de Segurança de Barragens (PESB), proibindo barragens projetadas a montante.
Saiba mais
O CIGA é um centro de inteligência e de controle integrado de dados para possibilitar a visualização de informações sobre as barragens de rejeitos de modo a prevenir desastres ligados à atividade de mineração. Unidade do CAOMA do MP-MG, o CIGA vai subsidiar o acompanhamento do trabalho de descaracterização de barragens construídas pelo método a montante do estado.
Concebido pelo MP-MG, o centro conta com a parceria com o governo de Minas Gerais e o apoio técnico do governo do Reino Unido. O CIGA também vai disponibilizar informações à população sobre a situação das barragens de rejeitos de Minas Gerais.
Fonte: MP-MG
Assista à notícia completa do MG Record.
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Projeto Legado de Brumadinho é realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
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