A segurança no trabalho é responsabilidade de todos

Quando se trata de segurança no local de trabalho, o envolvimento de todos da corporação – do funcionário operacional ao executivo – é essencial. Se para colaboradores a principal obrigação é seguir as normas de segurança, desde o uso correto de EPIs até a atenção às sinalizações e regras internas da operação, para empregadores a primeira tarefa é saber os riscos da sua atividade e fornecer as condições ideais de trabalho para seus funcionários, o que inclui sim a entrega de equipamentos de segurança adequados e treinamentos.

Porém, se ater apenas às famosas “regras de ouro” não basta. É preciso estar atento a aspectos da atividade que podem ir além do perímetro da empresa, ou do chão de fábrica. E, quanto maior o cargo do gestor, maior a sua responsabilidade na busca da corporação em evitar acidentes e efeitos negativos da atividade.

Toda corporação ocupa um endereço, tem um entorno e sua atividade gera  impactos na vida não apenas de colaboradores, mas de toda vizinhança. Ao mesmo tempo, de olho nas mudanças climáticas e nas desigualdades sociais, consumidores e investidores também estão atentos aos impactos sociais e ambientais das atividades econômicas. 

Em consequência, cresce no mercado a importância dos compromissos ambientais, sociais e de boa governança, conhecidos como ESG (do inglês Environmental, Social and Corporate Governance)

Ou seja, se produtividade e lucro são importantes para toda atividade econômica, a evolução da sociedade tem demonstrado por sua vez que a preocupação com a sustentabilidade não pode ser ignorada. Empresas responsáveis precisam se voltar cada vez mais para a preocupação com a vida no planeta em todas as suas formas. 

#AmanhãPodeSerTarde

  • 446.881 acidentes de trabalho foram regisrados o Brasil em 2020
  • 1.866 trabalhadores morrem no mesmo período
  • São 8 mortes para cada 100 mil empregados
  • São Paulo é líder em acidentes, com 148.103 casos
  • Minas Gerais ocupa a segunda posição, com 46.901 acidente
  • Brumadinho foi o maior acidente de trabalho do Brasil, com 272 mortes, sendo 130 trabalhadores e 121 empregados terceirizados, além dos 2 nascituros e 19 moradores da comunidade e turistas.

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