Discurso da vice-presidente da AVABRUM / Hospital 272 Joias
A vice-presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), Andresa Rocha Rodrigues, ao participar da inauguração do Hospital 272 Joias, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), afirmou que aquela unidade de saúde é a “materialização de um projeto útil e prioritário para toda comunidade de Igarapé e redondezas”. O hospital, inaugurado na última terça-feira (17), pertence à Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep) e recebeu o nome de 272 Joias em homenagem às vítimas do Rompimento da Barragem B1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 2019.
Segundo Andresa, o nome do hospital “honra” o trabalho da AVABRUM e torna concreta a missão da associação de impedir que a tragédia caia no “esquecimento”. “A homenagem do nome 272 JOIAS é para todos aqueles que, em nome dos que se foram, clamam por justiça e lutam para que todo este brutal acontecimento seja transformado em um legado para a sociedade. Um legado onde o valor da vida seja absoluto. Um legado onde as empresas possam honrar a vida humana e respeitar o meio ambiente. Um legado para lembrar e para não deixar que aconteça novamente”, declarou.
Ela também lembrou que a AVABRUM idealizou o Projeto Legado de Brumadinho com a intenção de deixar um legado para a sociedade, transformando “as perdas” sofridas “em um ato permanente de indignação, esperança e de fortalecimento de uma rede de solidariedade”.
A dirigente da entidade disse que o hospital vai “acolher, tratar, cuidar e salvar” vidas, apoiando “tudo aquilo que os nossos familiares mais precisaram e não tiveram da empresa”, em referência às mortes de 272 pessoas com o colapso da Barragem B1. “Em vez do valor à vida, da prioridade à vida, eles morreram por conta de um modelo de negócios que não coloca em primeiro lugar a saúde, nem a prevenção em segurança, nem o respeito à vida e nem a proteção do meio ambiente”, afirmou.
De acordo com Andresa, a construção do hospital é resultado da atuação da AVABRUM para a destinação de recursos públicos de indenização social para projetos voltados à comunidade de Brumadinho, distritos vizinhos, regiões atingidas pela tragédia e outros municípios mineiros. A associação participa do Comitê Gestor Dano Moral, que administra estes recursos.
– – – –
Projeto Legado de Brumadinho é realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
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A vice-presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), Andresa Rocha Rodrigues, ao participar da inauguração do Hospital 272 Joias, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), afirmou que aquela unidade de saúde é a “materialização de um projeto útil e prioritário para toda comunidade de Igarapé e redondezas”. O hospital, inaugurado na última terça-feira (17), pertence à Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep) e recebeu o nome de 272 Joias em homenagem às vítimas do Rompimento da Barragem B1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 2019.
Segundo Andresa, o nome do hospital “honra” o trabalho da AVABRUM e torna concreta a missão da associação de impedir que a tragédia caia no “esquecimento”. “A homenagem do nome 272 JOIAS é para todos aqueles que, em nome dos que se foram, clamam por justiça e lutam para que todo este brutal acontecimento seja transformado em um legado para a sociedade. Um legado onde o valor da vida seja absoluto. Um legado onde as empresas possam honrar a vida humana e respeitar o meio ambiente. Um legado para lembrar e para não deixar que aconteça novamente”, declarou.
Ela também lembrou que a AVABRUM idealizou o Projeto Legado de Brumadinho com a intenção de deixar um legado para a sociedade, transformando “as perdas” sofridas “em um ato permanente de indignação, esperança e de fortalecimento de uma rede de solidariedade”.
A dirigente da entidade disse que o hospital vai “acolher, tratar, cuidar e salvar” vidas, apoiando “tudo aquilo que os nossos familiares mais precisaram e não tiveram da empresa”, em referência às mortes de 272 pessoas com o colapso da Barragem B1. “Em vez do valor à vida, da prioridade à vida, eles morreram por conta de um modelo de negócios que não coloca em primeiro lugar a saúde, nem a prevenção em segurança, nem o respeito à vida e nem a proteção do meio ambiente”, afirmou.
De acordo com Andresa, a construção do hospital é resultado da atuação da AVABRUM para a destinação de recursos públicos de indenização social para projetos voltados à comunidade de Brumadinho, distritos vizinhos, regiões atingidas pela tragédia e outros municípios mineiros. A associação participa do Comitê Gestor Dano Moral, que administra estes recursos.
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Projeto Legado de Brumadinho é realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.
#brumadinho #acidentedetrabalho #amanhapodesertarde #legadodebrumadinho
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