Dia Mundial do Meio Ambiente: para evitar tragédias, licenciamento ambiental precisa ser levado a sério
Fragilidade do licenciamento ambiental em Brumadinho chamou atenção: ele não foi revisto mesmo após rompimento da barragem de Mariana, que era do mesmo tipo, a montante
Um dos aspectos que mais chama a atenção no caso do rompimento da barragem de Brumadinho é a fragilidade de seu licenciamento ambiental. Essa situação é reconhecida pelo governo estadual e detalhada no relatório final da CPI da Câmara dos Deputados que apurou o rompimento da barragem em Brumadinho. Confira, abaixo, esse trecho da página 69 do documento:
“Dessa forma, observa-se que a licença ambiental que englobava o aproveitamento de rejeito da barragem B1 foi emitida sem que a empresa tivesse detalhado todo o projeto de descomissionamento e baseada em um EIA defasado, de 2014, que não continha as informações atuais da barragem e do projeto de descomissionamento da estrutura que englobava a retirada de rejeito”.
E é importante frisar, esse mesmo licenciamento não foi revisto depois do rompimento da barragem em Mariana, que era do mesmo tipo (a montante) e aconteceu em 2015, três anos antes da tragédia anunciada de Brumadinho que levou 272 vidas e destruiu, segundo dados do IBAMA, mais de 130 hectares de Mata Atlântica.
Nesse Dia Mundial do Meio Ambiente, o Legado de Brumadinho – iniciativa da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM) – quer fazer um chamado à reflexão sobre os impactos da mineração – em nossa vida e no planeta – e, em especial, a desobediência aos protocolos de segurança e de responsabilidade ambiental nessa atividade de alto impacto.
Por isso, a ação da AVABRUM, articulada com a Sabic (Associação dos Amigos das Bibliotecas Comunitárias) e outras organizações faz tanto sentido. É preciso reafirmar e reforçar a cultura do valor à vida humana e da preservação do meio ambiente. Essa é uma das maneiras de honrar a memória das 272 pessoas que morreram no rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão. O valor da vida, sempre em primeiro lugar.
Fragilidade do licenciamento ambiental em Brumadinho chamou atenção: ele não foi revisto mesmo após rompimento da barragem de Mariana, que era do mesmo tipo, a montante
Um dos aspectos que mais chama a atenção no caso do rompimento da barragem de Brumadinho é a fragilidade de seu licenciamento ambiental. Essa situação é reconhecida pelo governo estadual e detalhada no relatório final da CPI da Câmara dos Deputados que apurou o rompimento da barragem em Brumadinho. Confira, abaixo, esse trecho da página 69 do documento:
“Dessa forma, observa-se que a licença ambiental que englobava o aproveitamento de rejeito da barragem B1 foi emitida sem que a empresa tivesse detalhado todo o projeto de descomissionamento e baseada em um EIA defasado, de 2014, que não continha as informações atuais da barragem e do projeto de descomissionamento da estrutura que englobava a retirada de rejeito”.
E é importante frisar, esse mesmo licenciamento não foi revisto depois do rompimento da barragem em Mariana, que era do mesmo tipo (a montante) e aconteceu em 2015, três anos antes da tragédia anunciada de Brumadinho que levou 272 vidas e destruiu, segundo dados do IBAMA, mais de 130 hectares de Mata Atlântica.
Nesse Dia Mundial do Meio Ambiente, o Legado de Brumadinho – iniciativa da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM) – quer fazer um chamado à reflexão sobre os impactos da mineração – em nossa vida e no planeta – e, em especial, a desobediência aos protocolos de segurança e de responsabilidade ambiental nessa atividade de alto impacto.
Por isso, a ação da AVABRUM, articulada com a Sabic (Associação dos Amigos das Bibliotecas Comunitárias) e outras organizações faz tanto sentido. É preciso reafirmar e reforçar a cultura do valor à vida humana e da preservação do meio ambiente. Essa é uma das maneiras de honrar a memória das 272 pessoas que morreram no rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão. O valor da vida, sempre em primeiro lugar.
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