Brumadinho – maior acidente de trabalho do país
O rompimento da barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte, matou 272 pessoas no início da tarde do dia 25 de janeiro de 2019. Foi o maior acidente de trabalho do país, com a morte de 130 trabalhadores diretos e 121 empregados terceirizados, além dos 2 nascituros e 19 moradores da comunidade e turistas.
Os 12,7 milhões de metros cúbicos de lama da mineradora Vale S.A arrastaram tudo o que havia pela frente, destruindo famílias, histórias, lembranças e sonhos. As imagens do tsunami de rejeitos de mineração causaram horror e perplexidade por todo o mundo e as cicatrizes deixadas na sociedade jamais se fecharam. Mesmo com a revolta e indignação provocadas pelo maior acidente de trabalho da história do Brasil, os parentes das vítimas seguem firmes em busca por justiça.
Militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais ainda fazem buscas na região da tragédia, onde quatro vítimas seguem desaparecidas, de acordo com a contagem oficial divulgada em 03 de maio de 2022. Além de casas de moradores, a lama atingiu parte da área administrativa onde ficavam funcionários da mineradora, sítios, hotéis e fazendas. Os rejeitos também alcançaram o Rio Paraopeba, o que afetou drasticamente a biodiversidade local.
O trabalho incansável para encontrar as ‘joias de Brumadinho’, cidade de pouco mais de 41 mil habitantes, não tem prazo para terminar, assim como a luta de todos aqueles que não querem que essa triste história se repita. Afinal, os danos provocados pelo rompimento da barragem vão muito além dos classificados como “materiais”.
A barragem B1 continha restos de mineração de ferro e era do modelo “a montante”, quando os líquidos são drenados para que o lodo endureça. As paredes eram feitas de camadas sobre camadas empilhadas, lembrando a estrutura de uma escada, o que a deixava mais suscetível a rachaduras em caso de infiltrações. Essa era a forma mais barata e a mais rápida de se licenciar, mas também a mais perigosa e com maior risco. Naquele dia, o alarme de emergência, criado para que as pessoas tivessem tempo de escapar em caso de acidente, não funcionou. Agora, familiares, amigos e cidadãos esperam que o alarme da justiça seja ligado em alto e bom som.
#Amanhã pode ser tarde
- 446.881 acidentes de trabalho foram regisrados o Brasil em 2020
- 1.866 trabalhadores morrem no mesmo período
- São 8 mortes para cada 100 mil empregados
- São Paulo é líder em acidentes, com 148.103 casos
- Minas Gerais ocupa a segunda posição, com 46.901 acidente
- Brumadinho foi o maior acidente de trabalho do Brasil, com 272 mortes, sendo 130 trabalhadores e 121 empregados terceirizados, além dos 2 nascituros e 19 moradores da comunidade e turistas.
O rompimento da barragem B1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte, matou 272 pessoas no início da tarde do dia 25 de janeiro de 2019. Foi o maior acidente de trabalho do país, com a morte de 130 trabalhadores diretos e 121 empregados terceirizados, além dos 2 nascituros e 19 moradores da comunidade e turistas.
Os 12,7 milhões de metros cúbicos de lama da mineradora Vale S.A arrastaram tudo o que havia pela frente, destruindo famílias, histórias, lembranças e sonhos. As imagens do tsunami de rejeitos de mineração causaram horror e perplexidade por todo o mundo e as cicatrizes deixadas na sociedade jamais se fecharam. Mesmo com a revolta e indignação provocadas pelo maior acidente de trabalho da história do Brasil, os parentes das vítimas seguem firmes em busca por justiça.
Militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais ainda fazem buscas na região da tragédia, onde quatro vítimas seguem desaparecidas, de acordo com a contagem oficial divulgada em 03 de maio de 2022. Além de casas de moradores, a lama atingiu parte da área administrativa onde ficavam funcionários da mineradora, sítios, hotéis e fazendas. Os rejeitos também alcançaram o Rio Paraopeba, o que afetou drasticamente a biodiversidade local.
O trabalho incansável para encontrar as ‘joias de Brumadinho’, cidade de pouco mais de 41 mil habitantes, não tem prazo para terminar, assim como a luta de todos aqueles que não querem que essa triste história se repita. Afinal, os danos provocados pelo rompimento da barragem vão muito além dos classificados como “materiais”.
A barragem B1 continha restos de mineração de ferro e era do modelo “a montante”, quando os líquidos são drenados para que o lodo endureça. As paredes eram feitas de camadas sobre camadas empilhadas, lembrando a estrutura de uma escada, o que a deixava mais suscetível a rachaduras em caso de infiltrações. Essa era a forma mais barata e a mais rápida de se licenciar, mas também a mais perigosa e com maior risco. Naquele dia, o alarme de emergência, criado para que as pessoas tivessem tempo de escapar em caso de acidente, não funcionou. Agora, familiares, amigos e cidadãos esperam que o alarme da justiça seja ligado em alto e bom som.
#Amanhã pode ser tarde
- 446.881 acidentes de trabalho foram regisrados o Brasil em 2020
- 1.866 trabalhadores morrem no mesmo período
- São 8 mortes para cada 100 mil empregados
- São Paulo é líder em acidentes, com 148.103 casos
- Minas Gerais ocupa a segunda posição, com 46.901 acidente
- Brumadinho foi o maior acidente de trabalho do Brasil, com 272 mortes, sendo 130 trabalhadores e 121 empregados terceirizados, além dos 2 nascituros e 19 moradores da comunidade e turistas.
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