Aluna da Oficina de Comunicação Comunitária tem o desejo ‘direcionar Brumadinho a um bem maior’
Niara Souza, uma das jovens participantes, perdeu amigos na tragédia do rompimento da barragem da Vale, em 2019. Ela faz da oficina uma grande oportunidade para seu desenvolvimento pessoal e de aprendizado para poder colaborar com um legado positivo para o município
Na Oficina de Comunicação Comunitária, do Projeto Legado de Brumadinho, se tem uma pluralidade de ideias e uma vasta diversidade. São alunos que vêm tanto da sede quanto do interior de Brumadinho e, juntos, dão vida à rede CEJA – Comunicação Expressiva Pelas Joias.
A jovem Niara Souza, de 17 anos, iniciou na Oficina após receber a informação através de sua mãe, que sugeriu sua inscrição. “Quando minha mãe me enviou, imaginei que era a oportunidade perfeita para desenvolver minhas características”, comenta. Filha de um funcionário da Vale há mais de 20 anos, relata o alívio de, no fatídico dia 25 de janeiro de 2019, seu pai não ter estado no local da tragédia-crime. “No dia do rompimento, por coincidência, ele não estava lá, mas a turma que ele geria estava toda lá, como amigos que me pegaram no colo, pais de colegas de escola e várias outras pessoas”, comenta.
Criando um bloqueio misturado com medo, Niara se sentiu totalmente afetada pela que é considerada a maior tragédia trabalhista no País. Para ela, a cidade sofreu um grande abalo. A falta das pessoas é constante e várias áreas da vida foram alteradas: “Tudo mudou bastante. Despertou um cenário diferente na vida de todos os habitantes daqui. Tudo mudou e além disso teve a chegada de novas pessoas e da partida de várias. Tudo mudou”. Um dos escapes de Niara, que está no ensino médio, é participar da Oficina. Todos os sábados, a jovem, com um sorriso no rosto, se junta com outros estudantes para desenvolver projetos de comunicação sobre Brumadinho e região. Participante do primeiro ciclo no grupo de audiovisual, ela se vê mais desenvolvida e preparada em diversos aspectos.
Niara é vestibulanda e está dividida entre dois cursos: psicologia e direito. Ambas as áreas de formação têm bastante afinidade com o que ela nos relata. Uma das principais características da jovem é trabalhar no coletivo. Participar de grupos, partilhar ideias e propor algo que envolva todos é, para ela, tão importante quanto aprender técnicas e manusear equipamentos. “O desenvolvimento do lado pessoal também é bem interessante. Estou aprendendo muita coisa e isso tem me ajudado em várias áreas da vida, principalmente no que se refere a ouvir, entender e participar”, comenta a jovem.
Toda técnica aprendida tem um propósito: melhorar. “Fazendo uma alusão à vida, aprender sobre enquadramento, luz, foco e outras questões fazem diferença na hora de produzir um material, na hora de pensar, elaborar e entrevistar”, menciona. Um de seus objetivos é contribuir para que o legado seja de imenso valor para a cidade. “Acho que o objetivo é elaborar um bom material que contribuirá para mudar a imagem que as pessoas têm de Brumadinho. Falar de forma próxima da comunidade fará diferença para nós também.”
Por fim, a jovem destaca que fazer parte da rede de oficina de comunicação do Projeto Legado de Brumadinho tem ajudado a se manter atenta e focada nas questões municipais, além de despertar o sentimento de pertencimento no que se refere a informar e mostrar o que o município vive e respira, principalmente quando se trata das potencialidades da região.
Niara Souza, uma das jovens participantes, perdeu amigos na tragédia do rompimento da barragem da Vale, em 2019. Ela faz da oficina uma grande oportunidade para seu desenvolvimento pessoal e de aprendizado para poder colaborar com um legado positivo para o município
Na Oficina de Comunicação Comunitária, do Projeto Legado de Brumadinho, se tem uma pluralidade de ideias e uma vasta diversidade. São alunos que vêm tanto da sede quanto do interior de Brumadinho e, juntos, dão vida à rede CEJA – Comunicação Expressiva Pelas Joias.
A jovem Niara Souza, de 17 anos, iniciou na Oficina após receber a informação através de sua mãe, que sugeriu sua inscrição. “Quando minha mãe me enviou, imaginei que era a oportunidade perfeita para desenvolver minhas características”, comenta. Filha de um funcionário da Vale há mais de 20 anos, relata o alívio de, no fatídico dia 25 de janeiro de 2019, seu pai não ter estado no local da tragédia-crime. “No dia do rompimento, por coincidência, ele não estava lá, mas a turma que ele geria estava toda lá, como amigos que me pegaram no colo, pais de colegas de escola e várias outras pessoas”, comenta.
Criando um bloqueio misturado com medo, Niara se sentiu totalmente afetada pela que é considerada a maior tragédia trabalhista no País. Para ela, a cidade sofreu um grande abalo. A falta das pessoas é constante e várias áreas da vida foram alteradas: “Tudo mudou bastante. Despertou um cenário diferente na vida de todos os habitantes daqui. Tudo mudou e além disso teve a chegada de novas pessoas e da partida de várias. Tudo mudou”. Um dos escapes de Niara, que está no ensino médio, é participar da Oficina. Todos os sábados, a jovem, com um sorriso no rosto, se junta com outros estudantes para desenvolver projetos de comunicação sobre Brumadinho e região. Participante do primeiro ciclo no grupo de audiovisual, ela se vê mais desenvolvida e preparada em diversos aspectos.
Niara é vestibulanda e está dividida entre dois cursos: psicologia e direito. Ambas as áreas de formação têm bastante afinidade com o que ela nos relata. Uma das principais características da jovem é trabalhar no coletivo. Participar de grupos, partilhar ideias e propor algo que envolva todos é, para ela, tão importante quanto aprender técnicas e manusear equipamentos. “O desenvolvimento do lado pessoal também é bem interessante. Estou aprendendo muita coisa e isso tem me ajudado em várias áreas da vida, principalmente no que se refere a ouvir, entender e participar”, comenta a jovem.
Toda técnica aprendida tem um propósito: melhorar. “Fazendo uma alusão à vida, aprender sobre enquadramento, luz, foco e outras questões fazem diferença na hora de produzir um material, na hora de pensar, elaborar e entrevistar”, menciona. Um de seus objetivos é contribuir para que o legado seja de imenso valor para a cidade. “Acho que o objetivo é elaborar um bom material que contribuirá para mudar a imagem que as pessoas têm de Brumadinho. Falar de forma próxima da comunidade fará diferença para nós também.”
Por fim, a jovem destaca que fazer parte da rede de oficina de comunicação do Projeto Legado de Brumadinho tem ajudado a se manter atenta e focada nas questões municipais, além de despertar o sentimento de pertencimento no que se refere a informar e mostrar o que o município vive e respira, principalmente quando se trata das potencialidades da região.
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